quinta-feira, 30 de junho de 2016

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Eu tinha me esquecido como era bom sentir frio na barriga ao encontrar alguém que você tanto quer, tanto deseja um abraço e um carinho. Aquela ansiedade para ver a pessoa e confirmar ao olhar nos olhos tudo aquilo que sentimos um pelo outro. 
Tão bom poder ver esse sorriso pessoalmente, poder abraçar, beijar, apertar, fazer carinho, imaginei tantas vezes esse encontro que não conseguia confiar se era verdade. Mas, era, e apesar de ter sido pouco tempo, e também ter passado rápido, foi muito especial, me deixou mais segura sobre o que você sente, sobre o que você quer, só de olhar nesses olhos eu senti que você é tudo que eu quero e preciso. 
Seu sorriso é mais estonteante ainda pessoalmente, seu sotaque, seus olhos. Você por completo.
Eu, definitivamente estou apaixonada.
Eu quero você.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Por muito tempo eu procurei um amor que me preenchesse e ocupasse o espaço vazio que existe dentro do meu coração, sempre me frustrava nas minhas relações pois eu sempre esperava demais da outra pessoa, na minha cabeça ela deveria me preencher, me amar e tudo seria paz e calmaria depois disso. Mas, com o tempo eu descobri que eu não preciso que alguém me preencha e sim alguém que me transborde. Aprendi que eu devo me bastar, eu tenho que me amar, me trazer paz, me dar a calmaria que preciso, uma outra pessoa vai transbordar o que eu já tenho dentro de mim, vai me fazer sentir coisas que eu nunca senti, vai me tirar do sério ás vezes, vai tirar minha paz e ainda sim eu não vou querer viver sem ela. Hoje eu me basto e procuro alguém que me transborde de amor, de carinho, de tudo que eu queria e não sabia dar, de um homem que queira as mesmas coisas e pense da mesma forma que eu.

sábado, 18 de junho de 2016

Eu só queria que minha vida fosse como naquele texto que Caio Fernando Abreu diz: "que seja doce". 
Como eu consegui me apaixonar por uma pessoa que está a 200 km de distância de mim, que não parece dar mais tanta importância pra mim, como?
Eu preciso desencanar, esquece, deixar de lado, como eu sempre faço. Preciso esquecer. 

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Aos poucos estou recomeçando a escrever minha história, mas dessa vez sem lembranças de um passado presente e nem comparações com o que já senti. Parece que está tudo novo de novo, que estou começando do zero. Aquela vontade adolescente de querer tudo para ontem voltou, mas nesse caso esse desejo é por uma única coisa. Eu que tanto tive saudade de ter borboletas no estômago sinto que uma hora ou outra acabo explodindo de tantas que habitam e embrulham o mesmo. São sentimentos que estavam adormecidos há tanto tempo que eu nem lembrava que existiam mais. Me lembra daquelas paixões de quando era mais nova e que muitas vezes descrevi e confessei aqui nesse mesmo blog. 
Mas ao menos tempo que me lembro disso eu sinto que nunca vivi antes, o medo parece estar mais presente do que nunca, aquela sensação de que tudo vai desmoronar a qualquer momento, essa maldita mania de ser tão racional ao ponto de não aceitar que eu mereço ser amada como qualquer outra pessoa, e que existe alguém no mundo que vai gostar de mim do jeito que eu sou, com meus defeitos, manias e chatices. De que ninguém vai ter paciência para desmontar esse muro de proteção que existe ao meu redor... 
Tanta coisa passando pela cabeça ao mesmo tempo, difícil até colocar os pensamentos em ordem. Espero que tudo se ajeite o quanto antes, e o que for para ser, será!