sexta-feira, 27 de maio de 2011

você fez com que a minha frieza natural voltasse, obrigada,



eu acho.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

achei que no instante em que acontecesse eu perderia o rumo, o prumo. perderia o controle de mim e de tudo que eu faço, achei que tudo perderia a graça, que eu não conseguiria aguentar viver sentindo saudade, sentindo dor, e aquele velho nó na garganta. no começo não dava pra segurar lembrar, as lágrimas já se formavam nos olhos só pelo simples fato de lembrar daquele dia, com o tempo foi melhorando, ou pelo menos pareceu melhorar, a dor diminui um pouco e a saudade só fez aumentar, mas percebi que eu só guardei a dor, pra sentir mais tarde, evitei o máximo que eu pude tocar no assunto, até mesmo pensar sobre isso, mas sempre tem uma hora que a gente fica sozinha e o pensamento vai loooonge, as lembranças vem a tona como um soco na cara, e dóooooi. inicialmente eu não desandei, continuei firme e forte, mas me parece que aos poucos eu estou desandando, perdendo o rumo, mudando constantemente meu caminho, alternando entre o caminho do bem e o do mal, me questionando qual o melhor a seguir, mas não escolho, fico em cima do muro. e assim eu vou levando a vida, sem rumo, sem futuro vivendo do presente e de algumas poucas lembranças que se confundem com sonhos. me pergunto se ele me vê da onde ele está, se é que está em algum lugar, e o que ele acha do que ando fazendo, não que eu me orgulhe de mostrar esse lado 'sujo' pra ele, pra ele eu sempre fui a criança pura que ele criou, deu tanto amor e fez o possível e o impossível pra agradar, e eu como toda criança nunca estava contente, sempre queria mais. ah se eu pudesse voltar no tempo, eu aproveitaria mais de tudo que passou, saberia quando seria a hora do último abraço apertado, teria falado muito mais 'eu te amo'. me parece que o que me resta é tentar fazer minha vida dar certo, fazer o que ele sempre falou, até lembro da voz dele me falando: 'você tem que se formar, e fazer o que você gosta. pra não depender de ninguém'.
ai que saudade papaaaai sz
... e sabe a dor que eu guardei pra sentir mais tarde? as vezes eu tiro ela de dentro do potinho em que à guardei e aperto forte, sinto um pouco da dor e depois guardo ela novamente, é assim que eu tenho feito todos os dias desde que você se foi.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

eu não sinto nada, nadica de nada. não espero mais nada de ninguém, e desejo que ninguém espere nada de mim também, por que no momento não tenho nada a oferecer. eu sempre senti falta de alguma coisa, e parece que essa coisa aumenta a cada dia, e de pouquinho em pouquinho ela está me tomando por completo. eu parei de confiar nas pessoas, eu parei de sentir saudade das pessoas, eu parei de sentir, não sinto nada... só saudade de sentir de novo, tenho saudades de me sentir apaixonada, mas não me interesso, nem quero, nem consigo me apaixonar, tenho saudades de sentir ansiedade vinte e quatro horas por dia, nada mais me deixa ansiosa, nada mais me faz perder o apetite. achei que era passageiro, mas há muito tempo eu não sinto nada...


... e foi assim que eu me desinteressei pelas coisas da vida..