terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Dezessete de Janeiro de Dois Mil e Catorze

Estava me sentindo apreensiva com a chegada da minha visita, afinal tinha tanto tempo que não nos víamos. Quando estava quase pronta ouvi a buzina, pensei 'Ele chegou', sorri nervosa. Peguei o presente e fui encontrá-lo, saindo pela porta percebi que estava chuviscando, um alívio devido ao calor intenso que estava fazendo. Entrei no carro com um sorriso os lábios, afinal eu sentia aqueles olhos verdes me fitando e podia ouvir o sorriso que se formava. Eu estava muito nervosa e parece que ao entrar no carro o calor dos corpos ficou mais intenso, tão quente que os dois estavam incomodados. E lá fora a chuva ficava cada vez mais forte, logo começaram os trovões e relâmpagos, senti um leve arrepio na espinha.
Assim que entrei dei um abraço nele, e quando tentei solta-lo ele me abraçou e falou 'Não mais um pouquinho' (LINDO LINDO LINDO)!
Começamos a conversar e até me esqueci da chuva, do tempo, de tudo. Acho incrível como depois de tanto tempo eu ainda sinto que nós temos uma ligação forte.
Entreguei o presente, pedindo a Deus que ele gostasse e que sempre que visse se lembrasse de mim. Ele adorou, consegui ver em seus olhos, o sorriso também ajudou a confirmar o que os olhos diziam. Abri um sorriso, contente por saber que valeu a pena a dor de cabeça pra conseguir encontrar a caneca perfeita do meu time rival, mas eu não me importei em comprar, compraria mais mil coisas do Vasco pra ver aquele sorriso no rosto dele.
Conversamos sobre tudo, colocamos o papo em dia, minha vontade era ficar ali pra sempre, pertinho e observando aquele sorriso lindo. Mas chegou a hora de ir embora, afinal já estávamos a uma hora ou mais ali. Nos abraçamos e eu ia sair, virei e olhei pra ele antes de ir, não resisti, me inclinei em sua direção, segurei seu rosto e o beijei, fui correspondida (Graças a Deus). Tomei (mais) uma atitude, eu não ia mais deixar de correr atrás do que eu quero por vergonha ou medo, fui forte e fiz o que eu queria, não me arrependo, de nada que vivemos antes, foi tudo maravilhoso e eu viveria de novo.
Alguma coisa o segurou lá, por que depois que sai o carro não quis mais pegar, fui em casa, peguei um casaco e voltei pro carro, ficamos lá até um amigo chegar pra socorrer, ele demorou um pouco mais eu não reclamei, afinal eu pude olhar mais aqueles olhinhos...
E cá estou eu, com borboletas no estômago novamente, com a lembrança daqueles olhos verdes em mim e aquela boca colada na minha.