quinta-feira, 4 de agosto de 2011

ontem, ontem não, hoje de madrugada quando fui dormir, deitei e peguei meu fone e fui ouvir 'você pode ir na janela' a música começou e com ela vieram as companhias de sempre, as lágrimas e a saudade com gostinho de nostalgia no fundo da garganta, esse passado sempre presente, que não é esquecido e que não deve ser esquecido, os risos, os abraços, as idas quase que diárias ao supermercado em plena madrugada, ou ao am.pm, os gritos de 'miiiiiiiiiiiiila' na escada, os poucos abraços e sempre desajeitados da minha parte, a falta dos 'eu te amo'... parece que essa dor nunca vai embora, esse nó na garganta e aperto no peito, e parece que eles sempre me pegam com a guarda-baixa, desprevinida e desprotegida.